Pessoas dispostas a falar sobre negócios na SBC

Primeiro, perguntamos a Maria sobre o papel do networking na SBC Summit Americas na expansão das oportunidades de negócios e na formação de alianças estratégicas.

Ela respondeu: "A verdade? É tudo. Eventos como o SBC Summit Americas ajudam a entender melhor os mercados locais e a tomar o pulso deles. Para nós, é um lugar para nos conectarmos profundamente com clientes, parceiros e fornecedores em potencial".

"O que é único na SBC é que as pessoas vêm prontas para falar de negócios. Todos estão em busca de crescimento, colaboração e novas maneiras de subir na hierarquia. Saímos de lá com novos clientes em potencial, novas perspectivas e muitos apertos de mão com ideias ousadas", disse Maria.

Insights personalizados, estratégias baseadas em dados e soluções reais

Maria se aprofundou nas expectativas dos participantes e na evolução das demandas nos eventos dos quais a Uplatform participa:

"Pelo que vejo, isso está mudando. Percebo que cada vez mais pessoas estão chegando com um plano. Elas têm perguntas específicas em mente, objetivos claros e pouco tempo disponível. Com eventos maiores e mais frequentes, não é mais possível ver tudo e visitar todos os estandes. Portanto, agora as pessoas vêm preparadas.

"Acreditamos em ser claros e ousados com o que trazemos. Quando chegamos, estamos prontos, com perspectivas personalizadas, estratégias baseadas em dados e soluções reais que atendem às necessidades do mercado. Estamos aqui para falar de negócios, ouvir os desafios das operadoras e responder com soluções seguras.

Há algo que gostaria de acrescentar, embora possa não ser o que todos querem ouvir, mas serei sincero. Fora das áreas de afiliados, a criatividade se tornou bastante escassa. A maioria dos expositores se limita ao habitual e apenas 5 a 10 estandes adotam abordagens realmente ousadas, criativas ou incomuns. Portanto, um grande elogio àqueles que o fazem! São vocês que tornam o evento empolgante (e nos mantêm atentos) - obrigado por gerar essa faísca!

Na SBC Summit Americas, a relevância regional é um tópico importante, especialmente para a América Latina. Como a Uplatform ajuda as operadoras a ir além da localização superficial para criar produtos que realmente se conectam com o público local?

"Para nós, a localização vai além da tradução. É uma estratégia. Tomemos a América Latina como um exemplo perfeito: o que funciona na Colômbia não necessariamente funcionará no Brasil, e vice-versa. Por isso é tão importante entender essas diferenças.

"Analisamos a localização em um nível mais profundo. Por exemplo, pagamentos localizados significam oferecer métodos de pagamento locais, conteúdo localizado com ligas e times populares, classificação sensível à região, formatos incomuns etc. Uma interface/experiência do usuário (UI/UX) que atenda às expectativas regionais (como ícones grandes e claros para determinados mercados), recursos, fornecedores, suporte, ferramentas de marketing etc. Se você estiver curioso, publicamos recentemente um guia abrangente sobre localização que vale a pena ler.

"Não se trata apenas de idiomas. É uma mentalidade. Trata-se de entender o mercado. E nosso objetivo é facilitar o trabalho das operadoras. Assim, elas deixarão de estar “disponíveis” em uma região e passarão a ser uma marca na qual os jogadores confiam e para a qual voltam", enfatizou Maria.

Recentemente, você tem falado muito sobre o CJM. Quais etapas do processo de desenvolvimento você observa que as operadoras geralmente ignoram e como o CJM as aborda?

"A maioria das operadoras é excelente em atrair jogadores, mas e depois? É aí que muitos processos de desenvolvimento de jogadores começam a desmoronar. Dois dos estágios mais negligenciados? A integração e a reativação. A integração é a sua grande chance de causar uma ótima primeira impressão. Se os jogadores estiverem confusos ou entediados desde o início, provavelmente não permanecerão no jogo. Depois, há a reativação, outro aspecto que é frequentemente negligenciado. Muitas equipes não têm uma estratégia sólida: sem cenários, sem comunicação clara, sem análise, sem processos reais para fazer com que os jogadores voltem.

É aí que entra o mapeamento da jornada do cliente. Ele ajuda as operadoras a entender completamente a experiência do jogador, desde o primeiro clique em um anúncio até a fidelidade de longo prazo. Ao mapear todos os estágios - conscientização, aquisição, integração, interação, reativação, retenção e até mesmo prontidão para o futuro - você pode detectar onde os jogadores tendem a desistir e entender o motivo. E, o mais importante, você pode tomar medidas para corrigir isso.

Não é fácil, dá muito trabalho, mas em um mercado tão competitivo, as marcas que acertam são as que vencem", concluiu Maria.